A expressão "Gastronomia" foi utilizada, pela primeira vez, por Arkhestratus, no livro “Hedypatheia” (Tratado dos Prazeres), que ensina a preparar peixes.
Arkhestratus viveu na Grécia, na mesma época que Aristóteles, logo não é nenhum espanto que a palavra venha do grego antigo: Gastros (Estômago) + Nomia (Regido por leis), ou seja, o estômago regido por leis.
Entretanto, muito antes da invenção da palavra, a gastronomia já estava presente na historia humana. A partir do momento em que os homens das cavernas começaram a cozinhar a caça, o que resultava em uma melhora no sabor, a gastronomia passou a existir.
O que acontece é que costumamos a associar o termo gastronomia apenas para restaurantes chiques, com pratos impecáveis de sabores divinos. Seria bom se todas as vezes que cozinhássemos, os nossos pratos saíssem tão bons quanto os dos restaurantes, não é mesmo? Mas sabemos que nem sempre é assim (vide aquele simples arroz que você queimou na semana passada).
E a questão é que a gastronomia é muito mais acolhedora e simples do que isso. A gastronomia nada mais é, do que a preparação prazerosa dos alimentos de modo a tirar-se deles o máximo de prazer, escolhendo e saboreando os mais diversos pratos (temperados com muito amor, é claro!), juntamente com a arte de comer bem e em pequenas quantidades.
Vale à pena lembrar, que a gastronomia, é uma das comprovações da evolução humana, pois, nos difere dos outros seres, não racionais. Se não preparássemos nossos alimentos, ainda estaríamos nos alimentando de pedaços crus de carne; não me referindo as delicias da culinária japonesa (longe disso), e sim a carne crua que um animal selvagem se alimenta de forma grotesca, pelo simples fato de se saciar, e não de saborear e ter momentos prazerosos que a gastronomia proporciona.
E lembre-se, como já diz o renomado chef francês Auguste Gusteau, no filme "Ratatouille": Todos podem cozinhar. Então, mãos a obra, ou melhor, na massa!